O COLABORADOR EM PRIMEIRO LUGAR

O colaborador em primeiro lugar? Como assim? Não é o cliente que deve estar em primeiro lugar?

Acredito firmemente que tudo que fazemos deve ser com o objetivo de atender cada vez mais e melhor as necessidades e expectativas de nossos clientes. Mas como fazer isso?

Todos nós sabemos que o grande diferencial de uma loja está em sua equipe. Já falamos, por diversas vezes, que tudo o mais pode ser copiado, na maioria das vezes, basta ter dinheiro.

E temos visto nossos concorrentes nos copiarem em inúmeros aspectos, até na cor da parede.

No atendimento, no entanto, é preciso mais do que dinheiro. É preciso envolver e engajar a equipe em um propósito: oferecer o melhor serviço possível.

E para fazer isso, é preciso antes de tudo, conquistar a equipe, porque é a equipe que materializa as promessas da marca para o cliente.

Antes de querer conquistar o cliente, precisamos conquistar a equipe. Neste aspecto, o colaborador está em primeiro lugar.

Uma empresa que não consegue conquistar a sua equipe, não conseguirá conquistar os seus clientes.

Como empresa e como gestores, cada um de nós tem uma parte a cumprir.

Você já conquistou a sua equipe?

ESTILO ZECA PAGODINHO.

Se a coisa não sai do jeito que eu quero

Também não me desespero
O negócio é deixar rolar
E aos trancos e barrancos, lá vou eu

Deixa a vida me levar, vida leva eu

Deixa a vida me levar, vida leva eu

                                                                     Zeca Pagodinho

Nos cursos e treinamentos que ministro, uma das queixas mais frequentes é sobre a falta de tempo, todos querem uma receita para ser mais produtivo.

A maior parte das pessoas diz que há muito o que fazer e que é impossível dar conta de tudo.

Não podemos negar, que a cada dia que passa a complexidade e o volume das tarefas vem aumentando, por outro lado, temos hoje muitas facilidades que nos ajudam a ganhar tempo e ser mais produtivo (quase todos os serviços que você fazia antes pessoalmente – banco, compras de modo geral, relacionamento com orgãos publicos, etc…).

Sempre começo dizendo que primeiro é preciso pensar sobre como ser menos improdutivo.

Li recentemente um artigo na exame sobre os hábitos mais comuns dos improdutivos, dentre outras coisas o artigo destacava em primeiro lugar, aquilo que chamo de estilo Zeca Pagodinho.

Com todo o respeito que o cantor e os seus fãs merecem, e sem interferir na criação do mesmo, a letra da música acima citada, muitas vezes leva as pessoas à um estilo de vida baseado no conceito de destino e acaso. O que tem que ser será,  e não adianta viver ansioso, é melhor deixar a vida nos levar.

Esse conceito é um grande equívoco. Nenhuma pessoa de sucesso, o conquistou com este tipo de pensamento.

É preciso estabelecer metas, planejar, organizar, ter objetivos claros e cronogramas realistas.

Não se pode deixar tudo ao acaso ou para a última hora.

A questão das reuniões sem pauta e sem horário para iniciar e terminar e a falta adequada de delegação são falhas bem conhecidas por todos.

Um outro erro comum dos menos produtivos é não saber estabelecer prioridades. Saber diferenciar o que é importante (que traz resultados) do que é urgente (precisa ser feito agora), é fundamental. Em contrário, tudo vira urgente e pouco acontece.

O computador é outro problema, é preciso tomar cuidado com o tempo gasto em redes sociais ou na internet, além disso, é preciso ter horários fixos para abrir e-mails.

Se você conseguir minimizar estes aspectos, estará abrindo espaço para ser mais produtivo.

TO DO – Do inglês: fazer

Uma das recomendações mais básicas para administrar melhor o tempo e tornar-se mais produtivo, consiste em elaborar uma lista diária das tarefas a realizar.

Uma pesquisa feita no Linkedin (rede social corporativa) mostra que os brasileiros são os que mais administram o tempo no expediente de trabalho através de listas.

Baseado nisto, seria de se supor que são também os mais produtivos, certo? Errado.

Como todos sabem, estamos bem longe dos mais produtivos. De qualquer forma, o que há de errado com a listas então?

Com a lista em si, não há nada de errado, visto que a lista é basicamente uma ferramenta de trabalho, assim como os aplicativos ou programas que você usa diariamente, ou como o telefone ou o e-mail.

O problema está em com se faz e como se acompanha a lista de tarefas.

Os especialistas ressaltam algumas dicas importantes sobre a elaboração de listas de trabalho. Segue algumas das mais relevantes:

– A lista deve ter espaço para demandas urgentes ou imprevistas, para isso, é importante que não seja uma lista só do que você vai fazer hoje ou amanhã. Se possível, planeje a sua semana inteira de trabalho.

– Tarefas na medida. Não queira fazer o trabalho de um mês em uma semana. O papel aceita tudo, portanto, quem deve fazer a análise crítica é você. Avalie e só inclua aquilo que você sabe que vai conseguir realizar. Seja realista.

– Falha no acompanhamento. Se você estiver acompanhando e monitorando cada tarefa, irá perceber que às vezes é possível incluir outras tarefas, pois eventualmente uma atividade ou reunião tomou menos tempo do que você previa. Se você estiver acompanhando, vai conseguir ampliar ou reduzir a lista conforme a demanda do dia.

O que você as faz sentir?

“As pessoas esquecem o que você diz, as pessoas esquecem o que você faz, mas elas não esquecem o que você as faz sentir.”

 

 

Pesquisei mas não encontrei o autor da frase acima, mas o que sei é que ela encerra uma grande verdade em termos de relacionamento humano.

No dia a dia da gestão de RH é comum ter que lidar e até mediar diversos tipos de conflitos entre as pessoas. Muitas das vezes ao ouvir o relato de um dos lados, sobre o porquê da mágoa, o conteúdo da mensagem fica em segundo plano e perde espaço para a forma como a pessoa disse, o que disse.

São os gestos, expressões, olhares e tom de voz, os aspectos que ficam –   indefinidamente-  ecoando  na mente de quem ouviu.

Disso podemos tirar inúmeras lições, para nossos relacionamentos pessoais e profissionais.

Dale Carnegie em seu famoso livro: como fazer amigos e influenciar pessoas,  fala sobre a importância do elogio sincero para exercer influência.

Podemos aplicar esta ideia de diferentes maneiras, em nosso relacionamento com amigos, familiares, colegas de trabalho e até mesmo nas mais simples interações do nosso cotidiano :no elevador, no ônibus, na farmácia, no mercado, no cinema, enfim…

Quero aqui, aplicar este conceito ao atendimento. Uma das técnicas de vendas mais conhecidas é a do reforço positivo. Esta técnica em geral é utilizada após a efetivação da compra, momento em que o vendedor normalmente diz frases como: “parabéns Sr. Fulano, você fez uma ótima compra”, ou “tenho certeza de que ela vai gostar é um lindo presente”.

Esta é uma forma limitada do uso do reforço positivo, pois esta é uma técnica que pode e deve ser utilizada durante todo o atendimento.

Alguém pode dizer: não acho legal fazer elogios ou utilizar reforço positivo só para vender mais. E eu concordo.

Creio que ao entrar em uma loja, o cliente busca muito mais do que fechar uma compra, ele anseia por uma experiência,  e é para atender as expectativas desta experiência que devemos utilizar o reforço positivo.

Mesmo que o cliente  não compre, ele sairá da loja sentindo-se satisfeito, por ter entrado em contato com alguém que o fez se sentir bem.

Mais do que o produto ou serviço que você está vendendo, o que vai fazer eco na mente do cliente é a forma como você o fez sentir-se.

Dale Carnegie diz que,  se quisermos,  vamos sempre encontrar no outro,  algo que poderemos sinceramente elogiar.

Portanto, você deve empenhar-se em procurar em seu cliente, algo que você possa elogiar de forma sincera.

Recentemente uma amiga me contou sobre como ela havia sido bem atendida em uma loja de sapatos.

Ao interrogá-la sobre o que de diferente havia no atendimento, ela não sabia explicar muito bem, disse-me apenas que a vendedora elogiou  – ela e suas acompanhantes- de diferentes maneiras:

– Parabéns pela mãe moderna e elegante que você tem.

– Nossa como a sua filhinha é “antenada”, ela escolheu este sapato que é exatamente o que vai se usar nesta estação.

-Que lindo as três gerações de uma família juntas!

Ou seja, o conteúdo da comunicação ficou em segundo plano, foi a maneira como ela se sentiu que causou essa impressão tão positiva.

Que tal fazer uma lista de aspectos que você pode de forma sincera elogiar em seus clientes?

Se você fizer isso com freqüência vai se tornar um hábito que você vai praticar em todas as áreas da sua vida (com seus familiares, amigos, colaboradores, clientes, etc…) e você então poderá cumprir a recomendação da madre Teresa de Cálcuta, que diz: “não devemos permitir que alguém saia da nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz”.

ADMINISTRE O PRESENTE ENQUANTO CRIA O FUTURO

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“esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que estão diante de mim” filipenses 3:12

As pessoas são realmente muito diferentes umas das outras (graças a Deus!), algumas vivem no passado,  outras só pensam no presente e outras  se motivam pensando em futuro.

Outra dia,  me encontrei com um amigo que não via há muito tempo, nos conhecemos há cerca de 20 anos atrás e eu sempre soube que ele era uma pessoa de grande capacidade: é inteligente e sociável, tem um nível de conhecimento geral acima da média e grande capacidade de influencia e argumentação.

Ao encontrá-lo, soube que ele terminou a faculdade mas nunca atuou na área de RH, tem tido experiências em diversas áreas: financeira, comercial, administrativa, enfim…

Conversamos por um longo tempo e durante a conversa, ele me disse coisas do tipo: eu teria sido um bom médico, eu teria sido um bom advogado, eu teria sido um bom professor de história, eu teria sido……todas as suas falas estavam no futuro do pretérito, um tempo verbal que indica um futuro que ocorre no passado.

Ao nos despedirmos, fiquei pensando em quanto potencial desperdiçado!

Sei que isso acontece com muitas pessoas, algumas ficam pensando  em um tempo que foi bom e não volta mais (era mais fácil ganhar dinheiro antigamente, dizem alguns); outras seguem o lema do Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar” e não se preocupam com nada; e outras ainda ficam sempre pensando no que vão ser, ter ou fazer no futuro e esquecem-se de criá-lo.

Parte do nosso sucesso depende do que nós mesmos fazemos para conquistá-lo.

Já falamos que o sucesso é uma questão pessoal e pode ter diferentes significados para cada um, mas de modo geral tem a ver com aquela sensação de satisfação e realização pessoal.

Se você quer se sentir realizado é importante que você esteja sintonizado com o seu passado, para evitar repetir erros que já cometeu; com o presente para garantir que as ações estejam ocorrendo de acordo com o planejado e com o futuro,  pois a expectativa de alcançar suas metas, seus sonhos e objetivos de vida é que poderão movê-lo neste sentido.

Pare e reflita um pouco, você é do tipo que fica se lamentando sobre o presente e pensando nos bons tempos do passado? Você é do tipo que deixa a vida te levar ou você está atento ao presente, garantindo que as metas que você estabeleceu para sua vida estão sendo atingidas hoje, porque é disso que depende o seu amanhã?

É verdade que as tarefas e responsabilidades do presente nos consomem tanto que às vezes nos esquecemos de pensar no futuro. O conselho dos sábios é: administre o presente enquanto cria o futuro.

Busque o seu resultado hoje e tenha certeza de que o amanhã será ainda melhor!

Aprenda a Validar

A alguns anos atrás, recebi da minha Diretora um texto excepcional,  denominado “o poder da validação”.

Era um texto ninguém menos que o Sr. Stephen Kanitz. O texto está em seu blog, cujo link menciono abaixo e recomendo a leitura.

http://blog.kanitz.com.br/o-poder-da-valida%C3%A7%C3%A3o.html

O conceito em si não é novo, é o que nós educadores, gestores de RH, pais e mães conhecemos como “reforço positivo”.

O legal do texto no entanto, é que ele nos alerta para o fato de que muitas vezes, por etiqueta social, elogiamos quem não gostamos e deixamos de validar aqueles que admiramos e que são importantes para nós.

Após ler o texto, aprendi o quanto é importante validar diariamente aqueles que estão ao nosso redor, passei a praticar a validação e até mesmo pedir para ser validada pelos que estão à minha volta.

Validar é concentrar-se no que as pessoas tem de bom, naquilo que elas fazem e que apreciamos, mas muitas vezes, por conta da rotina, consideramos como obrigação.

Depois de praticar muito, percebi o quanto a validação é importante, tanto para quem valida, quanto para quem é validado, pois gera um clima de confiança, de segurança, de aceitação; tão necessário para impulsionar as pessoas a evoluir e melhorar.

São palavras, gestos ou atitudes simples como um parabéns, um sorriso, um obrigado, um “você é ótimo” ou “o que seria de mim sem você?”, enfim…mais importante do que a palavra, gesto ou atitude em si, é  a frequência.

Gentileza gera gentileza, como já dizia o profeta, então se você torna a validação um hábito, verá que as pessoas também se sentirão estimuladas a te validar.

Nem que seja por interesse próprio, se você for inteligente, vai ver que vale a pena desenvolver este hábito.

Não deixe para amanhã, comece  hoje mesmo, a validar os que estão próximos de você e crie uma verdadeira corrente de validação.

Quais são seus pontos fortes?

Durante toda a nossa vida, somos erroneamente ensinados a melhorar nossos pontos fracos.

Basta você se lembrar do momento em que tinha que apresentar seu boletim escolar aos seus pais. Embora eles pudessem ficar contentes com as boas notas, uma nota baixa nunca passava em branco. E o que normalmente se ouve é: você está bem nisso, mas precisa melhorar naquilo.

No livro “descubra seus pontos fortes”, os autores argumentam que se nos empenharmos em melhorar aquilo em que não somos bom, vamos no máximo nos tornar menos ruins. Mas se nos concentrarmos naquilo em que somos bons, poderemos  nos tornar ótimos!

Concentrar-se nos talentos e nos pontos fortes é mais produtivo do que se focar nas fraquezas.

Ao se concentrar naquilo que você faz bem, automaticamente sua auto-estima se eleva, sua energia aumenta, você se sente animado e fortalecido e tudo em sua volta fica mais positivo; pensar em suas fraquezas tem o efeito contrário.

Portanto, ao invés de se amargurar por conta de seus pontos fracos, procure descobrir seus pontos fortes e trabalhe para maximizá-los.

Como descobrir quais são seus pontos fortes?

Comece perguntando a si mesmo:

– o que eu gosto de fazer?

– o que eu considero que faço bem?

– o que eu faço melhor que outras pessoas?

-pelo que as pessoas me elogiam?

– o que as pessoas dizem ser meus talentos?

Ao responder a estas perguntas você terá algumas dicas sobre seus principais pontos fortes.

Se preferir adquira o livro, você receberá também uma senha que lhe permitirá fazer um teste (científico) on line para descobrir seus principais pontos fortes.

Eu fiz o teste e recomendo, é bastante assertivo.

Segue a dica do livro.

Titulo: Descubra Seus Pontos Fortes

Autores: Marcus Buckingham e Donald O. Clinfton

Editora : Sextante

Boa Leitura!

Confiança e Respeito. Faça o que eu digo e faça o que eu faço!

Esse binômio é responsável pelo sucesso de qualquer tipo de relacionamento: afetivo, pessoal,profissional, societário, enfim…em qualquer área.

O respeito, nasce da confiança e a confiança da consistência entre discurso e prática.

Você não pode esperar que as pessoas com quem você se relaciona,  te respeitem e confiem em você, se a sua prática não corresponde ao seu discurso.

E isso começa com as pequenas coisas, pois se você não for coerente em relação às pequenas coisas, as pessoas deduzirão que você também não o será  em relação às grandes.

Portanto, se você cobra pontualidade, não chegue atrasado em seu expediente ou às suas próprias reuniões.

Se espera que seus colaboradores não tragam assuntos pessoais para o trabalho, não trate seu trabalho como se fosse a sua casa. Não traga seus parentes para o ambiente de trabalho.

Se espera disciplina no cumprimento das rotinas e processos, seja o primeiro a disciplinar-se! Cobre diária e regularmente esta disciplina daqueles com quem se relaciona. Se você faz isso um dia sim e outro não, as pessoas vão entender que isto não é um processo, mas depende da sua vontade ou do seu humor.

Se espera que as pessoas sejam tolerantes com suas falhas, aprenda a concentrar-se no que é realmente importante e não implique com pequenas coisas.

Se espera compromisso e lealdade, seja leal você primeiro. Não fale dos defeitos de um para o outro, não confidencie suas críticas ou reservas em relação ao desempenho ou a moral de quem quer que seja.

Os exemplos são inúmeros, mas o mais importante é concentrar-se no princípio, e o princípio é:

faça o que eu digo e faça o que eu faço!

Controle não é liderança!

Dee Hock, fundador e presidente emérito do Visa Internacional disse:

“Controle não é liderança; administração não é liderança; liderança é liderança. Se você quer ser líder, invista no mínimo 50% do seu tempo liderando a si mesmo – seus próprios objetivos, ética, princípios, motivação e conduta…Se você não entende que trabalha para seus supostos “subrodinados” então você não conhece liderança. Conhece apenas tirania.

Se você não entender de que a era do manda quem pode, obedece quem tem juízo , não existe mais, você está fadado ao fracasso como líder.

Você não precisa ser autoritário, bravo, agressivo ou mandão para impor respeito e obter resultados.

Resultado é fruto de cooperação e não de decreto!

Você é apenas um meio que auxilia seus colaboradores a  fazerem uso de suas capacidades e ampliar o seu potencial.

Seu papel é levá-los a atingir o máximo de si mesmos. Só quando temos o nosso potencial desafiado é que nos sentimos verdadeiramente motivados, pois nosso maior concorrente somos nós mesmos.

Para isso é preciso em primeiro lugar, conhecer a sua equipe. Saber qual é o seu nível de conhecimento técnico, quais são seus talentos, suas habilidades e preferências.

E isso só é possível, se você estiver com contato e constante diálogo com a sua equipe.

Experimente ouvi-los e você vai se surpreender com quantas coisas vai descobrir e como vai mudar a sua opinião sobre eles.