Errei e agora?

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“Aceitar a possibilidade de erro é aceitar a natureza humana e o perdão”

Com certeza já aconteceu com você de agir impulsivamente e depois se arrepender de sua atitude.

Por mais maduros, sensatos e equilibrados que sejamos, continuamos sendo seres humanos e portanto, sujeitos ao erro.

Às vezes nós mesmos nos desconhecemos ao analisar a forma como agimos ou falamos. Não sabemos explicar de forma objetiva o que nos leva a agir de maneira impensada e impulsiva e por mais que existam explicações subjetivas, elas não justificam a sua atitude-especialmente para aqueles afetados por ela-.

Em geral a nossa tendência é querer acreditar que não erramos, ou se por acaso erramos, nossa atitude foi só a consequência do erro de outros: “a culpa é sua”.

Errar e tentar encontrar culpados ou justificar o erro é cometer um erro ainda maior, porque agindo assim, eliminamos a possibilidade de admitir o erro e portanto corrigi-lo.

Algumas vezes também, reconhecemos o erro e ficamos nos punindo com a culpa. Errei então agora vou sofrer bastante me sentindo culpando e com isso me penitencio e me sinto redimido.

Após constatado o erro, você tem duas possibilidades:

1o. Ficar pensando: Errei que droga!

2o. Pensar rapidamente: Cometi um erro. Como posso corrigi-lo, agora ou daqui para a frente?

Por mais difícil que seja, reconhecer o erro e desculpar-se direta e sinceramente,  é o primeiro passo para não continuar errando.

Assuma para você mesmo e para os outros: “I am sorry!” . Só assim você vai se sentir melhor.

Administre o presente enquanto cria o futuro.

“Esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que estão diante de mim” filipenses 3:12

As pessoas são realmente muito diferentes umas das outras (graças a Deus!), algumas vivem no passado,  outras só pensam no presente e outras  se motivam pensando em futuro.

Outra dia,  me encontrei com um amigo que não via há muito tempo, nos conhecemos há cerca de 20 anos atrás e eu sempre soube que ele era uma pessoa de grande capacidade: é inteligente e sociável, tem um nível de conhecimento geral acima da média e grande capacidade de influencia e argumentação.

Ao encontrá-lo, soube que ele terminou a faculdade mas nunca atuou na área de RH, tem tido experiências em diversas áreas: financeira, comercial, administrativa, enfim…

Conversamos por um longo tempo e durante a conversa, ele me disse coisas do tipo: eu teria sido um bom médico, eu teria sido um bom advogado, eu teria sido um bom professor de história, eu teria sido……todas as suas falas estavam no futuro do pretérito, um tempo verbal que indica um futuro que ocorre no passado.

Ao nos despedirmos, fiquei pensando em quanto potencial desperdiçado!

Sei que isso acontece com muitas pessoas, algumas ficam pensando  em um tempo que foi bom e não volta mais “era mais fácil ganhar dinheiro antigamente”, dizem alguns; outros seguem o lema do Zeca Pagodinho “deixa a vida me levar” e não se preocupam com nada; e outras ainda ficam sempre pensando no que vão ser, ter ou fazer no futuro e esquecem-se de criá-lo.

Parte do nosso sucesso depende do que nós mesmos fazemos para conquistá-lo.

Já falamos que o sucesso é uma questão pessoal e pode ter diferentes significados para cada um, mas de modo geral tem a ver com aquela sensação de satisfação e realização pessoal.

Se você quer se sentir realizado é importante que você esteja sintonizado com o seu passado, para evitar repetir erros que já cometeu; com o presente para garantir que as ações estejam ocorrendo de acordo com o planejado e com o futuro,  pois a expectativa de alcançar suas metas, seus sonhos e objetivos de vida é que poderão movê-lo neste sentido.

Pare e reflita um pouco, você é do tipo que fica se lamentando sobre o presente e pensando nos bons tempos do passado? Você é do tipo que deixa a vida te levar ou você está atento ao presente, garantindo que as metas que você estabeleceu para sua vida estão sendo atingidas hoje? O seu amanhã depende em grande parte disso.

É verdade que as tarefas e responsabilidades do presente nos consomem tanto que às vezes nos esquecemos de pensar no futuro. O conselho dos sábios é: administre o presente enquanto cria o futuro!

Já aprendi tudo que devia saber – parte 2

 

“Não se pode criar experiência, é preciso passar por ela” Albert Camus

 

O título deste post é uma das frases que mais ouvi nos últimos anos.

Em geral ela tem sido dita por profissionais jovens e ainda em início de carreira, que após 7 ou 8 meses de empresa se dizem desestimulados por falta de “oportunidade e perspectiva de crescimento”.

Eles deixam a empresa que trabalham, algumas vezes até sem outra oferta concreta, simplesmente pelo fato de acreditarem que estão estagnados e já aprenderam o que precisavam saber.

Além disso, a maior parte deles são extremamente inquietos, apressados e querem pular etapas.

Sei que esse é um comportamento cada vez mais comum, pois constato isso nos curriculos que recebo. Tem sido cada vez mais difícil encontrar pessoas assim em início de carreira que tenham passado mais de um ano na mesma empresa.

Li recentemente que segundo uma pesquisa realizada pela Right Management Consultants Inc, constatou que há um grande descompasso entre empresas e colaboradores no que se refere à permanência na empresa (retenção). Enquanto que os jovens profissionais pretendem permanecer na empresa por no máximo 4 anos, as empresas gostariam de reter os bons por cerca de 10 anos.

Sempre digo aos jovens que me procuram que o início de carreira é sem dúvida o momento de arriscar e experimentar, mas às vezes percebo que esta é uma recomendação que tem sido mal interpretada por muitos.

Tive um chefe no início da minha carreira que dizia que para aprender era preciso “engrossar o couro”, em outras palavras: “ralar”, “dar duro”, pois aprendizado leva tempo. Não ocorre de forma instantânea.

E o que percebo é que muitos hoje rejeitam este conceito.

Por isso o cenário que se desenha hoje é o de um grande número de profissionais que tem tempo de serviço, mas não necessariamente experiência.

A experiência aliás é um conceito interessante, porque alguém pode ter 10 anos de empresa e 1 ano de experiência, o que significa que teve 1 ano de experiência repetido dez vezes. Ao passo que uma outra pessoa pode ter metade do tempo de serviço (5 anos) e o dobro da experiência (2 anos).

A falta de consistência na experiência (leia-se, em parte tempo de experiência) tem tornado o conhecimento destes jovens superficial e fragmentado.

Para adquirir uma experiência consistente e poder dizer que se é bom no que faz, é preciso de um mínimo de tempo (é claro que isso varia de função para função, de atividade para atividade).

Mas é preciso que se saiba que um processo ou uma rotina pode ser aprendido rapidamente, mas as atitudes comportamentais necessárias ao bom desempenho de uma função somente são adquiridas através da vivência diária, da exposição a situações inusitadas, com maior grau de complexidade,  que exigem o desenvolvimento de atitudes importantes em qualquer função; capacidade de análise, inciativa, criatividade, etc..

Antes de acreditar que você já aprendeu tudo o que devia saber, pergunte-se se você está fazendo uma avaliação correta ou se simplesmente está querendo fazer o rio correr mais rápido do que ele corre naturalmente.

Já aprendi tudo que devia saber – parte 1

 

No livro “Tudo que eu devia saber na vida, aprendi no jardim da infanância”, o escritor Robert Fulghun nos delicia com um texto fantástico, ele escreve:

Grande parte do que eu realmente preciso saber sobre a vida, o que fazer, como ser, eu aprendi no jardim da infância. 

Não foi na universidade nem na pós-graduação que eu encontrei a verdadeira sabedoria, e sim no recreio do jardim da infância. Foi exatamente isto que aprendi: compartilhar tudo, brincar dentro das regras, não bater nos outros, colocar as coisas de volta no lugar onde as encontrei, limpar a própria sujeira, não pegar o que não era meu, pedir desculpas quando machucava alguém, lavar as mãos antes de comer, puxar a descarga do banheiro. 

Também descobri que café com leite é gostoso, que uma vida equilibrada é saudável e que pensar um pouco, aprender um pouco, desenhar, pintar, dançar, planejar e trabalhar um pouco todos os dias, nos faz muito bem. Tirar uma soneca todas as tardes, tomar muito cuidado com o trânsito, segurar as mãos de alguém e ficar juntos, são boas formas de enfrentar o mundo. 

Prestar atenção em todas as maravilhas e lembrar da pequena semente que, um dia, plantamos em um copo de plástico. As raízes iam para baixo e as folhas iam para cima mas ninguém realmente sabia nem porquê. Mas nós somos assim! 

Peixinhos dourados, hamsters e ratinhos brancos; e até mesmo a pequena semente do copo de plástico, tudo morre um dia. E nós também. 

Tudo que você realmente precisa saber esta aí. Faça aos outros aquilo que você gostaria que eles fizessem para você. Amor, higiene básica, ecologia e política contribuem para uma vida saudável. 

Penso que tudo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro – tomássemos café com leite todas as tardes e descansássemos um pouquinho abraçados a um travesseiro. Ou se tivéssemos uma política básica em nossa nação e em todas as coisas também, para sempre colocarmos as coisas de volta ao lugar onde as encontramos, limpando nossa própria sujeira. E ainda é verdade que, seja qual for a idade, – o melhor é darmos as mãos e ficarmos juntos! 

Fonte: Folha de São Paulo 

Este texto é muito importante para os jovens em início de carreira,  que saem da faculdade acreditando que o diploma os capacitou completamente para o exercício da profissão e para o mercado de trabalho.

O que tenho visto no dia a dia do RH é que mais que conhecimento – que tem se tornado cada vez mais acessível a todos-  os jovens profissionais precisam se lembrar dos valores que aprenderam quando crianças.

Cumprimentar as pessoas ao escrever um e-mail, dizer “por favor” e obrigado, pedir desculpas quando erra, magoa alguém de forma intencional ou não,   ou falta a um compromisso (chegar atrasado por exemplo); saber ser generoso e dividir o mérito por uma ideia ou um trabalho bem feito; ser agradecido pelas conquistas já obtidas e ter paciência para obter outras.

Estes são apenas alguns exemplos das atitudes aprendidas nos tempos de criança,  que se forem aliadas à competência técnica podem tornar o dia a dia e a vida profissional de todos bem melhor.

Iniciativa e acabativa

Gosto de ver anúncios de empregos, é quase que um hobby para mim, me pego avaliando a forma como o perfil e as atividades são descritas e fico imaginando que tipo de pessoa eu conheço com aquele perfil.
Uma dos requisitos que mais vejo descrito nos anúncios em geral é INICIATIVA.
A maior parte das empresas busca profissionais que tenham esta característica porque cada dia mais as estruturas são enxutas, os processos precisam ser ágeis,  e a tomada de decisão imediata, portanto é preciso que as pessoas tenham capacidade de pensar, criar e agir de forma imediata e independente, fazendo antes que se peça.
Ao avaliar inúmeros candidatos e colaboradores com os quais me deparo dia a dia, verifico que a maior parte deles tem iniciativa.
São tantas as idéias e as sugestões! É impressionante a capacidade que o ser humano tem de criar.
Mas ao avaliar os resultados, percebemos que muitas vezes o que falta às pessoas não é iniciativa e sim como disse Stephen Kanitz “acabativa”.
As pessoas dão idéias, iniciam projetos e tarefas de forma extremamente positiva e motivada, mas no primeiro obstáculo, se desanimam, desistem de tudo e começam a pensar em uma nova idéia.
Para que uma idéia dê certo e obtenha resultados a perseverança é fundamental. Dizem que Thomas Edson antes de conseguir obter a lâmpada elétrica falhou mais de mil vezes e perguntado se não pensou em desistir ele respondeu:
“Aqueles foram passos do caminho. Em cada tentativa, eu encontrava um modo de não criar a lâmpada elétrica. Eu estava sempre disposto a aprender, mesmo através dos meus erros”.
Qualquer que seja a estratégia, para que dê resultados, ou para permitir uma avaliação consistente, precisa de constância.
Se você é por exemplo, um vendedor de muita iniciativa, que começa o mês bem motivado e cheio de idéias, mas conforme os dias passam vai se desanimando e ao receber os primeiros nãos,  deixa de oferecer um item adicional ou um serviço, repense sua atitude, talvez o seu problema não seja falta de iniciativa e sim de acabativa.
Persevere no uso das técnicas e seus resultados começarão a aparecer.

Invista em você!

Li recentemente, um livro que defende a idéia de que as pessoas de sucesso são aquelas que descobrem seus pontos fortes e passam a investir neles.
Creio que todos querem ter sucesso, infelizmente nem todos conseguem obtê-lo, basta ver o número de pessoas sofrendo de depressão, angustia e outras doenças emocionais.
Lembre-se, se você tem muitodinheiro invista em outras pessoas, se você tem pouco invista em você.
Se você quer ter sucesso aí vão 3  boas dicas para isso:
1.      Descubra seus pontos fortes
O primeiro passo é identificar quais são as habilidades que mais lhe destacam. Algumas são tão naturais que se você parar para pensar vai ver que todos o reconhecem por ela, tal como saber se comunicar, liderar ou negociar.
Outras podem não ser tão óbvias e a descoberta pode levar tempo e exigir mais reflexão. Procure pensar naquilo que você faz bem e tente analisar se essas qualidades realmente o tornam diferente dos outros.
2.      Anseie por feedback e pergunte muito
A palavra avaliação tem um peso muito forte, tente substitui-la em sua mente por análise ou acompanhamento e procure receber isso de forma positiva.
Ouça, anote e analise as considerações feitas a seu respeito.E se seu superior não mencionar seus pontos positivos não tenha medo de perguntar. Pergunte inclusive como você pode utilizá-los para se desenvolver mais.
Pergunte também para seus familiares e amigos, todos aqueles que gostam de você podem ajudá-lo a identificar seus pontos fortes e potencializá-los.
3.        Acompanhe os resultados e reforce sua autoconfiança sempre
É importante que seus pontos fortes contribuam para os resultados gerais da empresa, portanto, avalie sempre de que forma eles estão impactando os resultados de sua equipe e da empresa como um todo e sempre que perceber que isto acontece fique feliz com você mesmo e premie-se. Bateu a meta, atingiu um objetivo, conclui um trabalho no prazo, comemore com você mesmo e com a equipe sempre que possível. Pode ser um cafezinho ou um chocolate na sua loja preferida, um sapato novo ou aquela blusa da estação, um item de decoração para sua casa, enfim, seja o que for, valorize-se. Isto aumenta a sua auto-estima e contribui para gerar um estado de felicidade freqüente na sua vida.

Autodisciplina


“Disciplina é lembrar o que você quer”
David Campbell, fundador da Saks Fiffth Avenue
Manter a disciplina é uma das tarefas mais difíceis para qualquer profissional, temos vários motivos para justificar a nossa indisciplina, o trânsito, o telefone, as interrupções, os imprevistos, as gentilezas que nos obrigamos a realizar com os colegas de trabalho, as imposições das chefias, enfim…
Mas talvez o maior de todos os vilões sejamos nós mesmos, temos que lutar o tempo todo com os nossos sentimentos, com aquilo que temos ou não vontade de fazer.
Há algumas pessoas que ficam o dia inteiro imaginando o que estão com vontade de fazer naquele dia ou naquele momento e que deixam suas emoções comandar as suas atitudes, desta forma, se ela discute com o marido, com o filho ou com a empregada, é mal atendido na hora do almoço, está com dor de estômago ou dormiu mal, seu dia muda completamente.
Ela não faz o que deve ser feito, mas sim o que está com vontade.
Se você se deixar comandar pelas suas emoções, dificilmente vai conseguir concluir algo com sucesso, é importante que você mantenha o foco e a disciplina, para isso é preciso simplesmente que, independente de suas emoções você:
1) decida o que quer ou precisa ser feito – Objetivo/Meta
2) defina os passos necessários para atingir o objetivo estabelecido (plano de ação)
2) Faça seu Trabalho / Atitude
Não há nada de excepcional nisso,  eu sei, mas por incrível que pareça há muitas pessoas que às vezes, perdem o foco porque ficam adiando tarefas difíceis ou ao sabor de suas emoções ficam se perguntando: estou com vontade de fazer isso ou aquilo agora? Se não, faço mais tarde. Desta forma, as pessoas perdem o foco e a disciplina e vão adiando não somente problemas e soluções, vão adiando o alcance dos seus objetivos e metas, o que normalmente trás frustração e desmotivação.
Quer  se  automotivar? Aprenda a se autodisciplinar!

Como se motivar

  

  
“As pessoas dizem frequentemente que a motivação não dura, bem nem o banho e é por isso que ele é recomendando diariamente” Zig Ziglar
De vez em quando sou procurado por alguma pessoa que me diz:
– Estou desmotivado, preciso de alguma coisa para me motivar.
É interessante, parece que as pessoas acreditam que a motivação é como uma pílula que você toma e “plin” em um passe de mágica,  está motivado.
Na verdade há diversas estratégias para manter-se motivado.
Em geral as pessoas  parecem acreditar que para estar motivado é preciso ter sucesso, alcançar metas e objetivos.
Mas os especialistas dizem que uma meta alcançada não motiva.
Há ainda os que dizem que a melhor maneira de se manter motivado é fazendo uso das suas competências essenciais,  ou seja, atuar em áreas onde você possa fazer uso dos seus talentos naturais, desta forma a tendência é que você seja muito mais feliz e portanto permaneça sempre motivado.
É comum ver pessoas que gostam muito do que fazem dizer que trabalhariam até de graça, tamanha a sua motivação.
Há também pessoas que se motivam quando tem possibilidade de participar, criar, contribuir ou fazer algo novo, somente novos projetos e desafios podem motivá-las.
Qualquer que seja a estratégia utilizada, uma coisa é certa, a motivação é antes de mais nada,  uma questão de ATITUDE e não de vontade.
E atitudes são escolhas, opções pessoais.
Não há como se motivar, ou manter outras pessoas motivadas se você não decidir estar motivado.
É preciso que você decida-se e que renove a cada dia a sua decisão de manter-se motivado, mesmo diante dos inúmeros obstáculos e dificuldades que o dia-a dia nos impõe.
Como seres humanos, somos fortemente influenciados pelas nossas emoções e estas,  mudam o tempo todo, em função de uma série de fatores.
Portanto, não podemos depender da nossa vontade ou do nosso estado de espírito.
A diferença entre as pessoas auto-motivados e as desmotivadas é antes de qualquer coisa, uma questão de escolha.
Pense nisso!

Dono ou vítima – escolha de que lado você quer estar

Você já reparou que em geral as pessoas podem ser divididas em duas classes: donos ou vítimas?
Os donos são aquelas pessoas que assumem total responsabilidade pela sua vida, seu sucesso e sua felicidade, já as vítimas vivem se escondendo atrás de suas histórias infelizes, culpam os outros e as circunstâncias por seus próprios problemas.
É realmente mais fácil culpar os outros ou as circunstâncias do que assumir a responsabilidade pela direção da nossa vida.
É mais fácil acreditar que estão lhe querendo puxar o tapete, que seu chefe está pegando no seu pé, que a empresa cobra demais de você, que o seu gerente tem preferência pelo seu colega, que as coisas para você são sempre mais difíceis, que quando chega a sua vez sempre demora mais para sair a promoção ou o aumento, enfim…são muitos os exemplos.
Por que é difícil pensar que você pode não estar atendendo a 100% do esperado, que você pode ter algo a melhorar, que o seu colega pode estar entregando um resultado melhor do que o seu, que embora o seu desempenho seja bom, ainda não foi o suficiente para justificar uma promoção.
Aceite o desafio de deixar o papel de vítima e assumir o papel de dono da situação, a vítima como o próprio nome diz é totalmente impotente para agir, não poderá nunca mudar situação nenhuma.
É isso o que você quer? Permanecer como está?
O que você gostaria de ter? O que depende de você para obter?
Coloque-se no papel de dono da situação, faça tudo o que for possível da sua parte, você pode até não resolver em 100% o problema, mas com certeza dará passos no sentido de minimizá-lo.

Não Aceite desculpas para a desorganização

Já ouvi muitos gestores dizendo assim: fulano é ótimo, mas é muito desorganizado, se ele se organizasse seria muito mais produtivo.
Algumas pessoas são extremamente criativas, inovadoras, ousadas, mas esquecem-se dos prazos, perdem-se com os cronogramas, não gostam das atividades burocráticas, deixam passar os procedimentos operacionais básicos.
E há sempre um líder que assim como o colaborador  acredita que aquela pessoa não tem o “dom da organização”.
Acredito que isso é um mito, as pessoas acham que a organização e  a auto-disciplina é um dom, ou você tem ou você não tem, é um traço de caráter de alguns privilegiados.
A organização ou a disciplina, assim como várias outras competências são ferramentas, que todos nós temos e que usamos ou não, só precisamos desenvolver.
Para isso, é claro, é preciso interesse, vontade e técnica.
Aprender a se organizar é como aprender um novo idioma, você não nasceu sabendo, mas se tiver que mudar de país e for obrigado a utilizar vai terminar aprendendo.
Como colaborador, você não deve se acomodar e dar desculpas para a sua falta de vontade em se auto-disciplinar.
Como líder você não deve ser conivente e aceitar desculpas para a desorganização, todos podem e devem se organizar, isso contribui para a melhoria da produtividade na vida profissional e também na pessoal.