TRABALHO DURO – AS COMPETÊNCIAS DA APRENDIZAGEM “Aprenda a trabalhar mais em si mesmo do que você faz no seu trabalho. “ Earl Schoaff

 

Jim Rohn foi um filósofo e empreendedor, conhecido como pai da autoajuda e fazedor de milionários e a frase acima era frequentemente citada por ele como tendo sido um conselho recebido de seu principal mentor.

Se você prestar atenção vai entender que ele não quer dizer que você não deve se empenhar, se esforçar e se dedicar ao seu trabalho, mas sim que você deve concentrar ao máximo a sua energia em seu auto desenvolvimento, porque somente isso poderá lhe trazer o sucesso em seu trabalho, em sua carreira, em sua empresa e na sua vida pessoal.

A sua empregabilidade está diretamente ligada à sua capacidade de entrega ou seja, você vai se tornar mais empregável, mais desejado e valorizado pelo seu chefe, pela sua empresa e até por outras empresas, quanto maior for a sua capacidade de gerar resultado.

E a sua capacidade de gerar resultado está diretamente ligada à sua capacidade de se autodesenvolver, superar seus limites e expandir a sua capacidade de ação.

E isso tudo nós sabemos não é nada fácil, por isso exige trabalho duro, mais duro do que acordar cedo, dormir tarde, pular uma refeição ou coisas do tipo.

Exige reconhecer que estamos constantemente em um processo de construção e aprendizado, que é preciso ouvir e estar aberto para perceber o que está mudando em nossa volta e o que se espera de nós.

É preciso estar disposto à se reinventar, a não se apegar a conceitos e paradigmas do tipo “eu sei como fazer”, “ eu já faço isso há muito tempo e sei como funciona”,  “eu tenho experiência”, “sempre fiz assim”, etc…

Para trabalhar o seu autodesenvolvimento é preciso desenvolver as competências da aprendizagem e quais são estas competências?

– Aprender a Aprender

– Aprendar a Mudar

– Aprender a fazer

 

Pense um pouco sobre estas questões, como aprender a aprender? Como Aprender a mudar? Como aprender a fazer?

Nos  próximos posts  falaremos sobre isso, até lá vá pensando sobre o assunto!

22 de junho de 2015 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

O QUE PODEMOS APRENDER COM AS FORMIGAS?

 

Um dos livros mais vendidos de Alexandre Rangel, um excelente consultor brasileiro, tem o intrigante título de “o que podemos aprender com os gansos?”; nele Alexandre ensina lições de liderança cooperação, motivação e qualidade de vida no trabalho.

Inspirados na pergunta de Alexandre, podemos também questionar: o que podemos aprender com as formigas?

As formigas também podem nos ensinar lições incríveis de planejamento, foco, determinação, trabalho em equipe e criatividade.

Observe a forma como as formigas trabalham e você vai ver:

-Planejamento

As formigas passam todo o verão pensando no inverno e ajuntando reservas para ele.

Isso quer dizer que elas não esperam que o tempo bom dure para sempre, pois elas sabem que os ventos mudam de direção, ao mesmo tempo elas não ficam imóveis esperando este tempo chegar, elas fazem reservas para quando isso acontecer não ter que ficar se lamentando ou sofrendo.

Isto é planejamento.

E quanto à você? Você tem feito algum planejamento? para o seu dia, para a semana, para o mês, para o ano, para a vida?

– Foco e criatividade

Se uma formiga começar a sua caminhada e encontrar um obstáculo pela frente, ela vai contorná-lo, pode ser pelos lados, por cima, por baixo, enfim… ela vai dar um jeito de superá-lo e avançar em direção à sua meta. O obstáculo não vai detê-la porque seu foco vai estimular a sua criatividade e ela vai encontrar maneiras de superá-lo.

E quanto à você? Os obstáculos que você vem encontrando, estão lhe detendo ou estão estimulando sua criatividade para encontrar formas de avançar em direção ao seu objetivo?

– Superação de limites

Por serem tão pequenas as formigas parecem ser animais muito frágeis, mas isto é um engano. Elas são capazes de levantar até 7 vezes o seu próprio peso, por isso é comum vê-las carregando folhas tão maiores que elas mesmas, além disso elas carregam este tipo de peso por cerca de 300 metros, se tentássemos fazer uma equivalência, seria o mesmo de dizer que poderíamos carregar 7 vezes o nosso próprio peso andando à pé por 60 km.  Isso é ou não é superar limites?

Quantos de nós ficamos nos poupando, nos economizando, acomodados e com preguiça de nos desafiar e superar as nossas limitações?

– Organização

Você já passou pela experiência de destruir um formigueiro? Se sim você sabe que não adianta muito, em pouquíssimo tempo o formigueiro se refaz.

Isso acontece  graças a uma competência chamada “auto-organização”, as formigas são tão bem treinadas, possuem tamanho espírito de equipe e flexibilidade que diante de uma adversidade elas sabem exatamente o que cada uma deve fazer, se necessário elas trocam de papéis e exercem outras funções, mas fazem o que precisar ser feito para reconstruir o formigueiro.

Estas são algumas das lições das formigas, que tal adotar esta filosofia em nossas vidas?

22 de junho de 2015 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

Conhece-te a ti mesmo

 

A  frase “conhece-te a ti mesmo”, que em geral é atribuída a Sócrates (filósofo Grego), era na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro por intermédio de sacerdotisas.

O texto completo é ainda mais inspirador:

“Tenha presente, seja você quem for.
Oh, você, que deseja sondar as profundezas da natureza: se não encontrar dentro de si mesmo o que procura, também não conseguirá encontrá-lo fora.
Se você desconhece as maravilhas da sua casa, como pretende achar outras riquezas?
Em ti se acha oculto o tesouro dos tesouros!
Oh, homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses”

As verdades que o texto acima encerram  são tão grandes e tão profundas, que o tornam um tema inesgotável, mas quero fazer uma reflexão sobre a terceira frase:

“Se você desconhece as maravilhas da sua casa, como pretende achar outras riquezas?”

Você já parou para pensar que talvez a sua primeira e principal meta deveria ser “autoconhecer-se”?

Acredito firmemente que uma das razões porque recebemos o dom da vida é exatamente essa: nos conhecer, saber quais são nossas potencialidades para desenvolvê-las e nossas limitações para trabalha-las, a fim de nos tornarmos a cada dia, um ser humano melhor.

Se você pretende ir além de apenas viver um dia após o outro, mas viver na completa essência da palavra, pensando em experimentar a vida, fazer acontecer e deixar um legado, para sua família, para seus filhos, para seus amigos, ou todos aqueles que se relacionam com você, comece conhecendo-se melhor.

Se você não se conhece não consegue gerenciar seus  pensamentos, proteger suas emoções e lidar com suas frustrações.

E se você não faz isso de forma eficiente também não consegue se relacionar bem com os outros.

Para que você possa encontrar o que há de bom nas outras pessoas, precisa primeiro saber o que você tem de bom e aquilo em que você precisa melhorar.

Em geral, nossa incapacidade de enxergar nossos defeitos, nos levam a exagerar nos defeitos alheios.

Que tal conhecer-se um pouco mais?

– Quais são suas principais habilidades?

– O que as pessoas elogiam em você?

– Que adjetivos, as pessoas que trabalham com você lhe dariam?

– Quais são suas principais falhas ou limitações?

– O que lhe incomoda ou lhe deixa irritado?

– Que falhas ou limitações, as pessoas que trabalham com você, lhe atribuiriam, se lhes fosse feita esta pergunta?

– Como você costuma lidar com as frustrações? Você encontra culpados, mistura tudo ou sabe analisar o problema em partes e atribuir a responsabilidade de forma justa?

– O que você faz para administrar conflitos e reconstruir as pontes que muitas vezes são quebradas?

Pense nisso!

22 de junho de 2015 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

QUAL O TAMANHO DO SEU SONHO? “Ter um sonho grande dá o mesmo trabalho que um pequeno” Jorge Paulo Lemman

 

 

Porque algumas empresas e pessoas conseguem transformar sonhos em realidade e outras não?

Se olharmos para o desenvolvimento da sociedade, vamos perceber que o mundo é movido a sonhos.

Por trás de todas as grandes conquistas da humanidade há sempre a história de alguém que teve um sonho, uma ideia, uma vontade, um objetivo e decidiu realizá-lo.

Em geral, mesmo as grandes conquistas começam pequenas, mas o sonho é sempre grande e como diz a frase acima de Jorge Paulo Lemman, o homem mais rico do Brasil: ter um sonho grande dá o mesmo trabalho que um pequeno.

Você pode pensar que estamos falando de coisas como ir à lua, inventar a lâmpada ou criar uma marca como a Apple ou a Natura, mas não é disso que estamos falando, não é de megalomania, estamos falando de ampliar limites, de desafiar potencial, de superar obstáculos.

A fita métrica está dentro de cada um de nós, só nós mesmos podemos avaliar qual é o tamanho do nosso sonho e a importância disso para cada um de nós. O importante é se realizar e ser feliz com o que faz, sabendo que está fazendo o bem para si e para os outros.

Um dia desses me deparei com uma auxiliar de limpeza (a Ana) em um grande pet shop aqui em São Paulo, uma pessoa que realizava seu trabalho com tanto prazer e satisfação que era impossível não ser contagiado.

Ela estava super feliz e disse que ter aquele emprego era a realização de um sonho. Devido a sua condição social, Ana não teve oportunidade de estudar na infância e por por conta disso, não conseguia se colocar em um emprego formal, com carteira assinada.

Destinada a mudar o seu destino e realizar o seu sonho, se propôs a fazer a alfabetização à noite, trabalhava como diarista (sem carteira assinada) durante o dia e estudava à noite.

Conseguiu concluir o curso e começou a procurar emprego, adora conversar e ama os animais, então conseguiu o emprego no pet shop. Sabe o que ela me disse?

– Estou realizada, aprendi a ler e escrever, tenho carteira assinada e adoro o que faço, tenho a oportunidade de estar perto dos animaizinhos e adoro conversar com as pessoas, como estou fazendo com você agora.

As características que vemos na Ana, são as mesmas que vemos nos realizadores de sonhos.

Estas características são citadas por César Souza, em seu livro: “Você é do tamanho dos seus sonhos”.

– Perseverança e determinação

Ser determinado e perseverante quer dizer não perder de vista seu objetivo, apesar de encontrar obstáculos e dificuldades, você segue com empenho e dedicação, buscando o seu sonho.

– Não acomodação

É se negar a permanecer na zona de conforto e estar sempre pensando em alternativas, em possibilidades, em novas formas de pensar e agir. E quando um sonho é realizado você começa a sonhar novamente e estabelece novos patamares, novas metas, novos sonhos.

– Criatividade

É a capacidade de se reinventar, de associar ideias e oportunidades. De se desafiar a pensar e fazer as coisas de forma diferente. Sonhar é criar o futuro!

– Parcerias/ Cumplices

Ninguém é feliz sozinho e como diria Raul Seixas, um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, um sonho sonhado junto é realidade. Procure pessoas que compartilhem do seu sonho e junte-se a elas nesta busca.

– Agilidade

Num mundo acelerado como o nosso, a velocidade é fundamental para fazer as coisas acontecerem. Se você esperar demais, corre o risco de deixar uma oportunidade passar.

– Paixão

As pessoas que realizam seus sonhos são verdadeiramente apaixonadas. Apaixonadas pelas suas causas, pelas suas metas, pelos seus objetivos, pelos seus clientes, pelas suas marcas. Apaixonados pela vida.

 

Então…qual é o tamanho do seu sonho?

Pense nisso!

22 de junho de 2015 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

“A DIFERENÇA ENTRE QUEM VOCÊ É E QUEM VOCÊ QUER SER, É O QUE VOCÊ FAZ”

 

Li esta frase em algum lugar, que já nem sei qual foi, e adorei, porque ela traduz muito do que eu acredito.

É claro que todos nós temos sonhos, objetivos e aspirações e é claro também que todos nós temos desafios para alcançar estes objetivos.

A diferença entre os que alcançam e se realizam com isso e os que só se queixam e colocam a culpa nas pessoas, nas empresas, na família, na sua condição social, econômica ou cultural, está em uma coisa só: Atitude.

Conheço várias pessoas que tem prazer em se queixar, é uma verdadeira competição, para saber quem é a pessoa mais desafortunada.

O que as pessoas que gastam tempo se queixando, não conseguem perceber é que todo problema ou desafio (que é como eu prefiro chamar os problemas) só podem ser vencidos com atitude.

O tempo e a energia gastos em queixas são totalmente improdutivos, não nos trarão soluções.

A questão é que mudar a atitude requer firmeza de propósito, disciplina, sair da zona de conforto, abandonar o piloto automático, vencer o medo e fazer diferente.

Você tem sonhos, metas e objetivos? O que está lhe impedindo de alcançá-los ou ao menos de ir em direção à eles?

Você está gastando a sua energia para “dar pequenos, mas consistentes passos” em direção aos seus objetivos ou você está preferindo encontrar culpados?

Pense nisso: você pode ser aquilo que desejar, só depende de você, ou melhor, só depende das suas atitudes!

 

22 de junho de 2015 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

APRENDER A MUDAR

 

 

 

 

Nada é permanente, exceto a mudança.

Heráclito

O Brasil não é mais o país do futebol é o país do vôlei, dizia a manchete da folha de São Paulo desta semana.

Ninguém mais pede autógrafo, agora todo mundo faz “selfie” me esclareceu um amigo outro dia.

É como dizia o Lulu Santos: “tudo muda o tempo todo no mundo”; esse é o fluxo natural da vida, se simplesmente o seguirmos e não resistirmos, também vamos mudar.

Nada melhor do que um início de setembro para plantar a semente da mudança e deixar florescer a transformação.

Aprender a mudar talvez seja das competências da aprendizagem uma das mais desafiadoras, isso porque mudar dói, às vezes dó muito, porque exige sair da zona de conforto.

Queremos que as coisas mudem (que os resultados melhorem, por exemplo) sem que nós tenhamos que mudar.

É extremamente incoerente, mas quem disse que o ser humano é coerente não é mesmo?

Algumas pessoas resistem a mudar por puro orgulho, mesmo quando “cai a ficha” elas pensam: mas eu sempre pensei assim se eu mudar quer dizer que eu estava errado. Isso é um engano, quer dizer simplesmente que sua percepção evoluiu.

A melhor das metáforas sobre mudança ainda continua sendo a da lagarta que precisa passar pela crisálida (processo de transformação) para se transformar em borboleta.

Não tem como se tornar borboleta sem deixar de ser lagarta.

Pense naquilo que você quer mudar, na sua forma de ser, de agir, na sua vida, na sua loja, na sua equipe.

Lembre-se que se você continuar fazendo do jeito que sempre fez não produzirá mudança alguma, por isso, não deixe para amanhã, não deixe para depois, não deixe para a semana que vem, comece hoje mesmo a produzir as mudanças.

Pense em tudo o que você NÃO QUER MAIS ter como resultados (de qualquer tipo, comportamental, financeiro, afetivo, etc…) e visualize TUDO O QUE VOCÊ QUER TER como resultados.

Faça um exercício junto com sua equipe, coloquem no papel todos os seus desejos de mudança para o mês de setembro, juntos plantem a semente da mudança e juntos façam esta mudança acontecer.

O melhor de estar aberto às mudanças é que se você não gostar pode mudar de novo.

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

TRABALHO DURO – AS COMPETÊNCIAS DA APRENDIZAGEM

“Aprenda a trabalhar mais em si mesmo do que você faz no seu trabalho. “

Earl Schoaff

 

Jim Rohn foi um filósofo e empreendedor, conhecido como pai da autoajuda e fazedor de milionários e a frase acima era frequentemente citada por ele como tendo sido um conselho recebido de seu principal mentor.

Se você prestar atenção vai entender que ele não quer dizer que você não deve se empenhar, se esforçar e se dedicar ao seu trabalho, mas sim que você deve concentrar ao máximo a sua energia em seu auto desenvolvimento, porque somente isso poderá lhe trazer o sucesso em seu trabalho, em sua carreira, em sua empresa e na sua vida pessoal.

A sua empregabilidade está diretamente ligada à sua capacidade de entrega, ou seja, você vai se tornar mais empregável, mais desejado e valorizado pelo seu chefe, pela sua empresa e até por outras empresas, quanto maior for a sua capacidade de gerar resultado.

E a sua capacidade de gerar resultado está diretamente ligada à sua capacidade de se autodesenvolver, superar seus limites e expandir a sua capacidade de ação.

E isso tudo nós sabemos não é nada fácil, por isso exige trabalho duro, mais duro do que acordar cedo, dormir tarde, pular uma refeição ou coisas do tipo.

Exige reconhecer que estamos constantemente em um processo de construção e aprendizado, que é preciso ouvir e estar aberto para perceber o que está mudando em nossa volta e o que se espera de nós.

É preciso estar disposto a se reinventar, a não se apegar a conceitos e paradigmas do tipo “eu sei como fazer”, “ eu já faço isso há muito tempo e sei como funciona”,  “eu tenho experiência”, “sempre fiz assim”, etc…

Para trabalhar o seu autodesenvolvimento é preciso desenvolver as competências da aprendizagem e quais são estas competências?

– Aprender a Aprender

– Aprender a Mudar

– Aprender a fazer

Pense um pouco sobre estas questões: como aprender a aprender? Como aprender a mudar? Como aprender a fazer?

Nas próximas semanas falaremos sobre isso, até lá vá pensando sobre o assunto!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

APRENDER A APRENDER

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”

Leonardo da Vinci

Na semana passada falamos que as competências da aprendizagem são três:

– Aprender a aprender

– Aprender a mudar

– Aprender a fazer

Vamos começar falando sobre a primeira e nas próximas semanas falaremos sobre as demais.

Uma das razões porque temos dificuldades em aprender é porque não fomos ensinados a aprender, infelizmente não existe na escola uma matéria denominada por exemplo:  “Técnicas de aprendizagem: como aprender a aprender”.

Deveria existir, mas não existe. E deveria existir porque as pessoas aprendem de diferentes maneiras, cada um tem o seu próprio jeito de aprender.

Como a maioria de nós não sabe ou não conhece o seu jeito de aprender, vamos tentando aprender da forma como as pessoas querem nos ensinar.

E isso muitas vezes causa problemas não somente de aprendizagem, mas também de autoconfiança e autoestima.

Como a escola se concentra em ensinar através de  um mesmo método (em geral o linguístico) as pessoas que possuem outras características ou outros tipos de inteligência acabam não aprendendo e até acreditando que tem dificuldades de aprendizagem ou pouca inteligência o que não é verdade.

Todos podemos aprender de tudo, basta que utilizemos os métodos mais adequados para cada um.

Todos nós recebemos e interpretamos as mensagens através de 03 canais:

– auditivo

– visual

– cinestésico

O auditivo aprende melhor ouvindo, é aquela pessoa que gosta de ler e às vezes lê em voz alta para si mesmo e repete o que leu várias vezes.

O visual aprende melhor através de figuras, desenhos, gráficos e imagens.

O cinestésico (a palavra vem de cinestesia que quer dizer sensações) aprende melhor fazendo, indo direto para a ação.

É fácil entender isso se você observar por exemplo um filho, marido ou pessoa próxima tentando montar um aparelho eletrônico:

– O auditivo vai pegar o manual e começar a lê-lo em voz alta e conforme vai lendo vai entendo e montando o aparelho.

– O visual não vai ler nada, vai direto para as figuras e compara essas figuras com o aparelho e assim vai executando as instruções.

– O cinestésico nem olha para o manual, ele pega o aparelho e parte direto para a ação, conforme manuseia as peças vai testando o que dá certo e como é e assim consegue montar.

Isso se deve ao fato de que temos diferentes tipos de inteligência, as tais inteligências múltiplas: inteligência linguística, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência corporal,

Algumas vezes nós juntamos um pouco de cada uma dessas inteligências e métodos para aprender, mas o fato é que a maioria de nós desconhece a forma como aprende e por isso tem dificuldades, por exemplo, de aprender uma nova língua ou uma nova atividade.

Se você quer aprender melhor, o primeiro passo é conhecer-se,  entender como você funciona e como você aprende.

Você gosta de ouvir alguém lhe ensinando a fazer, você prefere ver alguém fazendo ou você prefere fazer para aprender?

Que tal descobrir como você aprende? Quais são as suas características de aprendizagem?

Não se prenda aos métodos de aprendizagem que lhe foram ensinados, crie o seu próprio método e aprenda a aprender.

Você vai perceber que a partir daí vai se sentir bem melhor e mais motivado a aprender.

Lembre-se você pode aprender a fazer o que quiser, se uma outra pessoa já fez, você também pode fazer, basta descobrir a maneira certa (que funciona para você) de aprender.

Bom aprendizado!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

PASSE PELOS SEUS PONTOS FRACOS

 

Se alguns tem dificuldade em identificar seus pontos fortes, o número de pessoas que tem medo ou dificuldade de identificar seus pontos fracos é ainda maior.

Nas inúmeras entrevistas que conduzi ao longo da minha carreira, fiquei muitas vezes incomodada com o silêncio desconfortável que vinha logo após a pergunta: o que você precisa melhorar como profissional ou como pessoa?

A maioria das pessoas precisa de mais explicações e até que você as ajude a pensar para responder (seu superior já lhe deu um feed back dizendo que você precisava melhorar em alguma coisa? Seus familiares ou amigos reclamam de alguma característica sua em particular?, etc…)

Da mesma forma que você precisa identificar seus talentos,  para ter sucesso, é fundamental também que você saiba quais são suas principais limitações.

Que características pessoais lhe impedem de explorar ao máximo os seus pontos fortes?

Há muitas características (até positivas) que quando presentes de forma exacerbada em uma pessoa, tornam-se pontos negativos, limitando a sua capacidade de ação e minimizando o impacto dos seus pontos fortes.

Aqui vão alguns exemplos:

– Falta de auto confiança (dar importância demasiada à opinião alheia, achar que todas as outras pessoas são melhores que você, não se perdoar pelos seus próprios erros)

– Dificuldade em dizer não ( assume muitas tarefas ou responsabilidades porque não consegue dizer não, não consegue dizer o que pensa e ser firme em suas opiniões)

– Excesso de auto confiança ( dificuldade em admitir seus próprios erros, é teimoso e insistente e crítico em relação à opinião dos outros)

– Timidez (dificuldade em se envolver, se relacionar e expressar seus sentimentos)

– Resistência (dificuldade em relação ao novo, em mudar de rumo e testar novas formas e maneiras de fazer ou agir).

– Impulsividade (fala sem pensar, age por impulso, quer sempre dar a ultima palavra).

 

Para entender quais são suas limitações é preciso refletir, se autoanalisar e ser muito imparcial.

Se você conseguir fazer isso de forma isenta, vai perceber que todos temos 2 ou 3 limitações importantes e o primeiro passo para vencê-las é reconhecê-las.

Quais são as suas principais limitações e que impacto elas estão tendo sobre a sua vida, seu crescimento e desenvolvimento pessoal?

Pense nisso!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

VOCÊ SABE O QUE É KEMITÉRIO?

 

Só descobri isso recentemente, ao navegar pela internet. O texto foi extraído da revista você s/a e me chamou muito a atenção.

Conta-se que na Grécia antiga, as cidades possuíam um lugar público chamado “Kemitério”.

O kemitério era uma espécie de “clinica de recuperação”, um lugar destinado aos cidadãos que se encontrassem sem energia vital e, portanto, doentes, pois eles acreditavam que aqueles que viviam em desacordo com suas habilidades e paixões adoeciam.

Os cidadãos iam para os kemitérios e podiam dormir por um longo período, até que recuperassem seu entusiasmo.

Em grego a palavra entusiasmo vem de en-theos-asmos que pode ser traduzido como “viver com alegria divina”, os gregos, associavam a saúde com a paixão de viver.

Aqueles que tivessem perdido essa energia vital, eram considerados “doentes” e iam “curar-se” nos kemitérios; que vem do grego kemis: adormecer profundamente.

Através de uma terapia do sono dormiam o tempo que fosse preciso até resgatar seu entusiasmo para “renascer”.

Sábios gregos! Hoje, da mesma forma que no passado, viver de acordo com nossos talentos e habilidades é algo fundamental para a nossa saúde e felicidade.

Se você não está muito entusiasmado, talvez a responsabilidade seja só sua, porque, talvez, você não esteja fazendo uso dos seus talentos e seguindo as suas paixões.

Pense nisso!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário