APRENDER A MUDAR

 

 

 

 

Nada é permanente, exceto a mudança.

Heráclito

O Brasil não é mais o país do futebol é o país do vôlei, dizia a manchete da folha de São Paulo desta semana.

Ninguém mais pede autógrafo, agora todo mundo faz “selfie” me esclareceu um amigo outro dia.

É como dizia o Lulu Santos: “tudo muda o tempo todo no mundo”; esse é o fluxo natural da vida, se simplesmente o seguirmos e não resistirmos, também vamos mudar.

Nada melhor do que um início de setembro para plantar a semente da mudança e deixar florescer a transformação.

Aprender a mudar talvez seja das competências da aprendizagem uma das mais desafiadoras, isso porque mudar dói, às vezes dó muito, porque exige sair da zona de conforto.

Queremos que as coisas mudem (que os resultados melhorem, por exemplo) sem que nós tenhamos que mudar.

É extremamente incoerente, mas quem disse que o ser humano é coerente não é mesmo?

Algumas pessoas resistem a mudar por puro orgulho, mesmo quando “cai a ficha” elas pensam: mas eu sempre pensei assim se eu mudar quer dizer que eu estava errado. Isso é um engano, quer dizer simplesmente que sua percepção evoluiu.

A melhor das metáforas sobre mudança ainda continua sendo a da lagarta que precisa passar pela crisálida (processo de transformação) para se transformar em borboleta.

Não tem como se tornar borboleta sem deixar de ser lagarta.

Pense naquilo que você quer mudar, na sua forma de ser, de agir, na sua vida, na sua loja, na sua equipe.

Lembre-se que se você continuar fazendo do jeito que sempre fez não produzirá mudança alguma, por isso, não deixe para amanhã, não deixe para depois, não deixe para a semana que vem, comece hoje mesmo a produzir as mudanças.

Pense em tudo o que você NÃO QUER MAIS ter como resultados (de qualquer tipo, comportamental, financeiro, afetivo, etc…) e visualize TUDO O QUE VOCÊ QUER TER como resultados.

Faça um exercício junto com sua equipe, coloquem no papel todos os seus desejos de mudança para o mês de setembro, juntos plantem a semente da mudança e juntos façam esta mudança acontecer.

O melhor de estar aberto às mudanças é que se você não gostar pode mudar de novo.

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

TRABALHO DURO – AS COMPETÊNCIAS DA APRENDIZAGEM

“Aprenda a trabalhar mais em si mesmo do que você faz no seu trabalho. “

Earl Schoaff

 

Jim Rohn foi um filósofo e empreendedor, conhecido como pai da autoajuda e fazedor de milionários e a frase acima era frequentemente citada por ele como tendo sido um conselho recebido de seu principal mentor.

Se você prestar atenção vai entender que ele não quer dizer que você não deve se empenhar, se esforçar e se dedicar ao seu trabalho, mas sim que você deve concentrar ao máximo a sua energia em seu auto desenvolvimento, porque somente isso poderá lhe trazer o sucesso em seu trabalho, em sua carreira, em sua empresa e na sua vida pessoal.

A sua empregabilidade está diretamente ligada à sua capacidade de entrega, ou seja, você vai se tornar mais empregável, mais desejado e valorizado pelo seu chefe, pela sua empresa e até por outras empresas, quanto maior for a sua capacidade de gerar resultado.

E a sua capacidade de gerar resultado está diretamente ligada à sua capacidade de se autodesenvolver, superar seus limites e expandir a sua capacidade de ação.

E isso tudo nós sabemos não é nada fácil, por isso exige trabalho duro, mais duro do que acordar cedo, dormir tarde, pular uma refeição ou coisas do tipo.

Exige reconhecer que estamos constantemente em um processo de construção e aprendizado, que é preciso ouvir e estar aberto para perceber o que está mudando em nossa volta e o que se espera de nós.

É preciso estar disposto a se reinventar, a não se apegar a conceitos e paradigmas do tipo “eu sei como fazer”, “ eu já faço isso há muito tempo e sei como funciona”,  “eu tenho experiência”, “sempre fiz assim”, etc…

Para trabalhar o seu autodesenvolvimento é preciso desenvolver as competências da aprendizagem e quais são estas competências?

– Aprender a Aprender

– Aprender a Mudar

– Aprender a fazer

Pense um pouco sobre estas questões: como aprender a aprender? Como aprender a mudar? Como aprender a fazer?

Nas próximas semanas falaremos sobre isso, até lá vá pensando sobre o assunto!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

APRENDER A APRENDER

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende”

Leonardo da Vinci

Na semana passada falamos que as competências da aprendizagem são três:

– Aprender a aprender

– Aprender a mudar

– Aprender a fazer

Vamos começar falando sobre a primeira e nas próximas semanas falaremos sobre as demais.

Uma das razões porque temos dificuldades em aprender é porque não fomos ensinados a aprender, infelizmente não existe na escola uma matéria denominada por exemplo:  “Técnicas de aprendizagem: como aprender a aprender”.

Deveria existir, mas não existe. E deveria existir porque as pessoas aprendem de diferentes maneiras, cada um tem o seu próprio jeito de aprender.

Como a maioria de nós não sabe ou não conhece o seu jeito de aprender, vamos tentando aprender da forma como as pessoas querem nos ensinar.

E isso muitas vezes causa problemas não somente de aprendizagem, mas também de autoconfiança e autoestima.

Como a escola se concentra em ensinar através de  um mesmo método (em geral o linguístico) as pessoas que possuem outras características ou outros tipos de inteligência acabam não aprendendo e até acreditando que tem dificuldades de aprendizagem ou pouca inteligência o que não é verdade.

Todos podemos aprender de tudo, basta que utilizemos os métodos mais adequados para cada um.

Todos nós recebemos e interpretamos as mensagens através de 03 canais:

– auditivo

– visual

– cinestésico

O auditivo aprende melhor ouvindo, é aquela pessoa que gosta de ler e às vezes lê em voz alta para si mesmo e repete o que leu várias vezes.

O visual aprende melhor através de figuras, desenhos, gráficos e imagens.

O cinestésico (a palavra vem de cinestesia que quer dizer sensações) aprende melhor fazendo, indo direto para a ação.

É fácil entender isso se você observar por exemplo um filho, marido ou pessoa próxima tentando montar um aparelho eletrônico:

– O auditivo vai pegar o manual e começar a lê-lo em voz alta e conforme vai lendo vai entendo e montando o aparelho.

– O visual não vai ler nada, vai direto para as figuras e compara essas figuras com o aparelho e assim vai executando as instruções.

– O cinestésico nem olha para o manual, ele pega o aparelho e parte direto para a ação, conforme manuseia as peças vai testando o que dá certo e como é e assim consegue montar.

Isso se deve ao fato de que temos diferentes tipos de inteligência, as tais inteligências múltiplas: inteligência linguística, inteligência espacial, inteligência musical, inteligência corporal,

Algumas vezes nós juntamos um pouco de cada uma dessas inteligências e métodos para aprender, mas o fato é que a maioria de nós desconhece a forma como aprende e por isso tem dificuldades, por exemplo, de aprender uma nova língua ou uma nova atividade.

Se você quer aprender melhor, o primeiro passo é conhecer-se,  entender como você funciona e como você aprende.

Você gosta de ouvir alguém lhe ensinando a fazer, você prefere ver alguém fazendo ou você prefere fazer para aprender?

Que tal descobrir como você aprende? Quais são as suas características de aprendizagem?

Não se prenda aos métodos de aprendizagem que lhe foram ensinados, crie o seu próprio método e aprenda a aprender.

Você vai perceber que a partir daí vai se sentir bem melhor e mais motivado a aprender.

Lembre-se você pode aprender a fazer o que quiser, se uma outra pessoa já fez, você também pode fazer, basta descobrir a maneira certa (que funciona para você) de aprender.

Bom aprendizado!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

PASSE PELOS SEUS PONTOS FRACOS

 

Se alguns tem dificuldade em identificar seus pontos fortes, o número de pessoas que tem medo ou dificuldade de identificar seus pontos fracos é ainda maior.

Nas inúmeras entrevistas que conduzi ao longo da minha carreira, fiquei muitas vezes incomodada com o silêncio desconfortável que vinha logo após a pergunta: o que você precisa melhorar como profissional ou como pessoa?

A maioria das pessoas precisa de mais explicações e até que você as ajude a pensar para responder (seu superior já lhe deu um feed back dizendo que você precisava melhorar em alguma coisa? Seus familiares ou amigos reclamam de alguma característica sua em particular?, etc…)

Da mesma forma que você precisa identificar seus talentos,  para ter sucesso, é fundamental também que você saiba quais são suas principais limitações.

Que características pessoais lhe impedem de explorar ao máximo os seus pontos fortes?

Há muitas características (até positivas) que quando presentes de forma exacerbada em uma pessoa, tornam-se pontos negativos, limitando a sua capacidade de ação e minimizando o impacto dos seus pontos fortes.

Aqui vão alguns exemplos:

– Falta de auto confiança (dar importância demasiada à opinião alheia, achar que todas as outras pessoas são melhores que você, não se perdoar pelos seus próprios erros)

– Dificuldade em dizer não ( assume muitas tarefas ou responsabilidades porque não consegue dizer não, não consegue dizer o que pensa e ser firme em suas opiniões)

– Excesso de auto confiança ( dificuldade em admitir seus próprios erros, é teimoso e insistente e crítico em relação à opinião dos outros)

– Timidez (dificuldade em se envolver, se relacionar e expressar seus sentimentos)

– Resistência (dificuldade em relação ao novo, em mudar de rumo e testar novas formas e maneiras de fazer ou agir).

– Impulsividade (fala sem pensar, age por impulso, quer sempre dar a ultima palavra).

 

Para entender quais são suas limitações é preciso refletir, se autoanalisar e ser muito imparcial.

Se você conseguir fazer isso de forma isenta, vai perceber que todos temos 2 ou 3 limitações importantes e o primeiro passo para vencê-las é reconhecê-las.

Quais são as suas principais limitações e que impacto elas estão tendo sobre a sua vida, seu crescimento e desenvolvimento pessoal?

Pense nisso!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

VOCÊ SABE O QUE É KEMITÉRIO?

 

Só descobri isso recentemente, ao navegar pela internet. O texto foi extraído da revista você s/a e me chamou muito a atenção.

Conta-se que na Grécia antiga, as cidades possuíam um lugar público chamado “Kemitério”.

O kemitério era uma espécie de “clinica de recuperação”, um lugar destinado aos cidadãos que se encontrassem sem energia vital e, portanto, doentes, pois eles acreditavam que aqueles que viviam em desacordo com suas habilidades e paixões adoeciam.

Os cidadãos iam para os kemitérios e podiam dormir por um longo período, até que recuperassem seu entusiasmo.

Em grego a palavra entusiasmo vem de en-theos-asmos que pode ser traduzido como “viver com alegria divina”, os gregos, associavam a saúde com a paixão de viver.

Aqueles que tivessem perdido essa energia vital, eram considerados “doentes” e iam “curar-se” nos kemitérios; que vem do grego kemis: adormecer profundamente.

Através de uma terapia do sono dormiam o tempo que fosse preciso até resgatar seu entusiasmo para “renascer”.

Sábios gregos! Hoje, da mesma forma que no passado, viver de acordo com nossos talentos e habilidades é algo fundamental para a nossa saúde e felicidade.

Se você não está muito entusiasmado, talvez a responsabilidade seja só sua, porque, talvez, você não esteja fazendo uso dos seus talentos e seguindo as suas paixões.

Pense nisso!

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário

COMECE IDENTIFICANDO SEUS TALENTOS

 

Todos nós admiramos as pessoas de sucesso.  Nós gostamos de  as observar, de as aplaudir, de as elogiar e homenagear, mas infelizmente a maioria de nós não se espelha nessas pessoas.

O primeiro passo para isso,  seria entender o que melhor define uma pessoa de sucesso.

O conceito com o qual mais me identifico é o que diz que “uma pessoa de sucesso é aquela que desenvolve ao máximo o seu potencial”.

Isso tem a ver menos com dinheiro, cargo, posição e status e mais com tocar ou melhorar a vida das pessoas que estão ao seu redor.

Há muitas pessoas que conhecemos ou com as quais entramos em contato, que nitidamente estão fazendo pouco com o talento que tem, ao passo que há outras que fazem uso máximo do pouco que possuem e por isso, obtêm resultados muito melhores.

Como fazer isso? Utilizando os seus talentos, suas habilidades, seu potencial.

E você ao menos  sabe quais são seus verdadeiros talentos? Aqueles que te diferenciam dos demais, que faz com que as pessoas te procurem, te consultem, peçam sua opinião ou sugestão.

Já entrevistei mais de 3.000 profissionais ao longo da minha vida e é interessante notar como muitos deles ainda se assustam quando você pergunta: o que te diferencia como profissional? Porque eu deveria te contratar? O que seus amigos falam sobre você?

Muitas pessoas se desconhecem ao ponto de não saber identificar suas principais qualidades.

A falta de reforço positivo, elogio e motivação durante a infância, algumas vezes explica isso. Por isso, muitas pessoas chegam à vida adulta sem se conhecer e sem reconhecer suas qualidades, seus talentos e seu potencial.

Nós mesmos,  também não somos nossos melhores juízes, por isso, se quiser se conhecer um pouco melhor, você pode propor aos seus amigos ou colegas de trabalho, uma atividade que vai ser positiva para todos.

Peça a todos os envolvidos que escrevam em um papel o nome de cada participante e 3 qualidades que ele reconhece como aquelas que o diferenciam, em seguida coloque tudo em um saquinho e na sequência peça para que cada um sorteie um papel.

Ao sortear o papel a pessoa lê as qualidades sem falar o nome da pessoa e os demais tentam adivinhar quem seria essa pessoa.

Você vai se surpreender com as qualidades que as pessoas veem em você e que você próprio, às vezes, desconhece.

17 de outubro de 2014 by Eliana Pita Categorias: Sem categoria Deixe um comentário