Conhece-te a ti mesmo

Coracao_cerebro

 

A  frase “conhece-te a ti mesmo”, que em geral é atribuída a Sócrates (filósofo Grego), era na verdade, a inscrição que se via na entrada do Oráculo de Delfos. Neste local, dedicado a Apolo (na mitologia grega, o deus da luz e do sol, da verdade e da profecia), buscava-se o conhecimento do presente e do futuro por intermédio de sacerdotisas.

O texto completo é ainda mais inspirador:

“Tenha presente, seja você quem for.
Oh, você, que deseja sondar as profundezas da natureza: se não encontrar dentro de si mesmo o que procura, também não conseguirá encontrá-lo fora.
Se você desconhece as maravilhas da sua casa, como pretende achar outras riquezas?
Em ti se acha oculto o tesouro dos tesouros!
Oh, homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os deuses”

As verdades que o texto acima encerram  são tão grandes e tão profundas, que o tornam um tema inesgotável, mas quero fazer uma reflexão sobre a terceira frase:

“Se você desconhece as maravilhas da sua casa, como pretende achar outras riquezas?”

Você já parou para pensar que talvez a sua primeira e principal meta deveria ser “autoconhecer-se”?

Acredito firmemente que uma das razões porque recebemos o dom da vida é exatamente essa: nos conhecer, saber quais são nossas potencialidades para desenvolvê-las e nossas limitações para trabalha-las, a fim de nos tornarmos a cada dia, um ser humano melhor.

Se você pretende ir além de apenas viver um dia após o outro, mas viver na completa essência da palavra, pensando em experimentar a vida, fazer acontecer e deixar um legado, para sua família, para seus filhos, para seus amigos, ou todos aqueles que se relacionam com você, comece conhecendo-se melhor.

Se você não se conhece não consegue gerenciar seus  pensamentos, proteger suas emoções e lidar com suas frustrações.

E se você não faz isso de forma eficiente também não consegue se relacionar bem com os outros.

Para que você possa encontrar o que há de bom nas outras pessoas, precisa primeiro saber o que você tem de bom e aquilo em que você precisa melhorar.

Em geral, nossa incapacidade de enxergar nossos defeitos, nos levam a exagerar nos defeitos alheios.

Que tal conhecer-se um pouco mais?

– Quais são suas principais habilidades?

– O que as pessoas elogiam em você?

– Que adjetivos, as pessoas que trabalham com você lhe dariam?

– Quais são suas principais falhas ou limitações?

– O que lhe incomoda ou lhe deixa irritado?

– Que falhas ou limitações, as pessoas que trabalham com você, lhe atribuiriam, se lhes fosse feita esta pergunta?

– Como você costuma lidar com as frustrações? Você encontra culpados, mistura tudo ou sabe analisar o problema em partes e atribuir a responsabilidade de forma justa?

– O que você faz para administrar conflitos e reconstruir as pontes que muitas vezes são quebradas?

Pense nisso!

Deixe um comentário