Solucione 50% dos problemas.

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Você acredita em pesquisas?

Se você respondeu sim, ótimo! Se você respondeu não, peço que avalie a margem de erro das últimas pesquisas de intenção de voto no Brasil. Você vai concordar que a cada eleição as margens de erro diminuem e as pesquisas se tornam mais e mais assertivas.

Podemos substituir a máxima “contra fatos não há argumentos” pela afirmação “contra pesquisas não há argumentos.

O fato é,  ou  melhor dizendoa  pesquisa afirma que mais de 40% dos brasileiros estão insatisfeitos com o seu emprego e algumas das razões estão diretamente ligadas à gestão ou liderança.

A pesquisa feita pela consultoria Fellipeli com mais de 2600 pessoas foi  divulgada hoje pela época on line.

De acordo com a pesquisa as motivações para mudança são:

– melhores salários (35%)

– Falta de plano de carreira (31%)

– Flexibilidade de horário (21%)

– Problemas com a liderança (13%)

Se considerarmos que os itens flexibilidade de horário e salários são questões de política empresarial,  ou seja; tem a ver com questões contratuais, de orçamento e procedimentos internos, então vamos entender que estes são aspectos sobre os quais o gestor tem menor influência e portanto são de mais difícil solução.

Já no que se refere aos outros dois itens – que somados totalizam 44% –  o grau de influência do gestor é bem  maior.

O que pode ser considerado “problemas com a chefia”?

Falta de apoio, de feed back, de orientação, de estímulo, desafio  e incentivo, de reconhecimento e validação?

A lista pode ser extensa, mas independente da quantidade de itens que se possa adicionar, uma coisa é certa: diz respeito ao líder e a sua capacidade de liderar.

Qualquer que seja a dificuldade cabe ao lider identificá-la e procurar solucioná-la, para isso é necessário conhecer seus colaboradores e descobrir suas expectativas, interesses e motivações e procurar adaptar o seu estilo de liderança às necessidades de seus liderados.

Se pensarmos no item plano de carreira, talvez estejamos falando de falta de perspectiva. Esse é um aspecto aparentemente contraditório, porque o que mais se houve falar é que há grande falta de profissionais de nível senior e que há uma verdadeira crise em termos de liderança.

Nós sabemos que ageração atual é apressada, impaciente e imediatista e na maioria das vezes não se dispõe a esperar “o tempo da empresa” para subir um degrau na carreira.

Por outro lado, vemos  também, que há gestores que não conseguem comunicar claramente as perspectivas de carreira existentes dentro da empresa, as oportunidades de desenvolvimento profissional, muitas vezes dentro do próprio cargo que o colaborador ocupa, as possibilidades de mobilidade para outras áreas e a necessidade de ampliar  competências e desenvolver  habilidades antes de estar preparado para dar outros passos.

Os níveis de rotatividade de pessoal estão cada dia mais assustadores e a retenção de talentos tem sido um desafio para todos os gestores.

Talvez, pelo menos metade dos problemas de retenção possam ser resolvidos no curto prazo, para isso precisamos tão somente de  lideranças mais eficientes.

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